Primeiro ponto específico para discutirmos: a
necessidade de regulamentar a profissão de tutor, ou algo nessa direção. A
Carta de João Pessoa diz:
Um dos pressupostos que fundamenta este documento é que o exercício da docência, independente de ser presencial ou à distância, está inserido nos princípios da educação, segundo a LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9.394/96.
E mais à frente:
Consideramos ainda que a docência em todos os âmbitos já está regulamentada como profissão de professor, por isso é essencial a participação de sindicatos e outras entidades representativas de professores nesta mobilização.
Nossa posição é que a profissão de professor já é regulamentada, existem sindicatos e outras associações que representam a categoria, e como o tutor exerce uma função de docência, não faria sentido regulamentar sua atuação como uma profissão distinta, o que não só levaria à divisão da categoria, como também ratificaria a exploração a que boa parte dos tutores é submetida no Brasil, com salários muitíssimo inferiores aos dos professores presenciais, muitas vezes sem registro, direitos trabalhistas etc.
Se concordamos com isso, como a redação da Carta poderia ser mais enfática, no sentido de deixar clara a nossa posição?